30 de junho
1791 – Guaicurus recebem carta patente
Guaicurus, os senhores do Pantanal |
Os chefes guaicurus Queima e Emavidi Xané são agraciados com carta patente do governo português:
João de Albuquerque de Melo Pereira e Cáceres, do conselho de S. M. cavaleiro da ordem de S. João de Malta, governador e capitão general das capitanias de Mato Grosso e Cuiabá, &. Faço saber aos que esta minha carta patente virem, que tendo a nação dos índios Guaicurus ou Cavaleiros solenemente contratado perpétua paz e amizade com os portugueses, por um termo judicialmente feito, no qual os chefes João Queima de Albuquerque e Paulo Joaquim José Ferreira, em nome de sua nação, se sujeitaram e protestaram uma cega obediência às leis de S. M., para serem de hoje em diante reconhecidos como vassalos da mesma senhora: mando e ordeno a todos os magistrados, oficiais de justiça e guerra, comandantes e mais pessoas de todos os domínios de S. M., os reconheçam, tratem e auxiliem com todas as demonstrações de amizade. E para firmeza do referido lhes mandei passar a presente carta patente, por mim assinada e selada com o sinete das minhas armas. Nesta capital de Vila Bela, aos 30 de junho de 1791. – João de Albuquerque de Mello Pereira e Cáceres.
No dia seguinte era celebrado termo de paz entre o governo português e os guaicurus.
FONTE: Carlos Francisco Moura, O Forte de Coimbra, Edições da UFMT, Cuiabá,1975, página 79.
30 de junho
1902 - Campo Grande declara neutralidade na eleição estadual
Políticos de todos os partidos, publicam manifesto, onde explicam que não serão hostis ao governo mas que também não prometem coisa alguma, declaram neutralidade do município para a eleição que em 1903, elegeria Totó Paes para o governo do Estado. O documento dos líderes campograndenses aponta várias razões para manter a cidade distante das disputas eleitorais, destacando as "sucessivas alterações da ordem pública em todo o Estado, os fatos lamentáveis ocorridos devido às revoluções, implantadas especialmente aqui no sul desde 1890 e 1900". Entendiam que tais episódios "tem acentuado de tal modo uma má impressão entre nós. Esta situação tem nos levado a deixar de acreditar na tranquilidade almejada. Estamos desgostosos do lugar onde vivemos, fundamos nossas propriedades, constituímos família e acumulamos as nossas economias".
Mais adiante, questionam: "Por que não desfrutamos de plena paz? Por que a ação do governo não se faz chegar até aqui? Se os bandidos invadem as nossas propriedades, roubam o fruto do nosso trabalho, não temos a quem providências", ao que respondem:
"Se queremos defender os nossos interesses, somos obrigados a usar dos meios ao nosso alcance e com eles perseguimos os malfeitores. Isso é o que tem acontecido".
Por fim, os manifestantes colocam sua posição diante do pleito eleitoral:
"Até hoje Campo Grande não tem tomado parte em movimentos revolucionários e tem conseguido manter-se na neutralidade. E alegra-nos inteiramente poder subscrevermos que, até esta data, não há divergência de opinião entre os habitantes dessa localidade. Em breve haverá a eleição para presidente e vice-presidente do Estado e deputados estaduais. E para que não diga que tomamos uma deliberação de última hora, antecipadamente cumprimos o dever de cientificar-vos que resolvemos não concorrer para as referidas eleições. Estamos ao lado do governo atual (Coronel Antonio Pedro Alves de Barros) e demais autoridades legitimamente constituídas. Não seremos em circunstância alguma hostis ao governo e nem também podemos lhe prometer coisa alguma".
São seus signatários, Antonio Firmino de Novais, Vicente Alves Arantes Tultuna, Amando de Oliveira, Bernardo Franco Baís, Joaquim Guilherme Almeida, Sebastião Lima, Salustiano Costa Lima, Antonio Norberto de Almeida, Augusto Marino de Oliveira, Manoel Rodrigues Pereira Neiva, Joaquim Alves Pereira, Francisco Sebastão, João Carlos Sebastião, Manoel Joaquim de Carvalho, José Antonio da Silva, José Ignacio de Souza, Venâncio Theodoro de Carvalho "e seguem assinatura de muitos eleitores do distrito".
Deixaram de subscrevê-lo o intendente geral (prefeito) do município, Francisco Mestre e os vereadores recém eleitos para a primeira legislatura: Jerônimo José de Santana, João Correa Leite, Manoel Ignacio de Souza, João Antunes da Silva e José Vieira Damas.
FONTE: A Reacção (Assunção, PY) 30 de outubro de 1902.
30 de junho
1905 – Telégrafo chega a Bela Vista
Em menos de trinta dias, Rondon estende 61 quilômetros e 590 metros de linha telegráfica entre Margarida e Bela Vista, cuja estação inaugura, encerrando a ligação norte-sul:
“Não foi possível traçar um só alinhamento ligando aqueles dois pontos, porque extenso e formidável brejo se lhes interpunha. Foi necessário projetar diversos alinhamentos, a fim de contornar as cabeceiras do brejão, entre os córregos de Guaviara e Derrota”. ¹
Sobre esse fato, Sydney Nunes Leite acrescenta:
Em junho de 1905 foi assinado o contrato para a construção da casa da estação telegráfica de Bela Vista, entre o major Cândido Mariano da Silva Rondon, presidente da comissão construtora da linha telegráfica de Mato Grosso e Luciano Arcomanni, pela quantia de 21 contos de réis. Serviram de testemunhas do ato os senhores Gabriel de Almeida e Alfredo Pinto, conforme consta nos livros de notas do Cartório do 2° Ofício desta comarca.
O primeiro telegrafista da estação de Bela Vista foi o cidadão José Rodrigues de Assis, casado com Laura Almeida Assis.
Nos primeiros tempos existiam duas chefias nas repartição: agente do Correio e encarregado da Estação Telegráfica. Essas chefias eram exercidas por pessoas diferentes. Assim as pessoas que serão citadas pertencem a uma das chefias, sem identificar a qual delas pertenceu.
Eis alguns nomes:Ernesto Amâncio Torquato,Elvina Carneiro Fernandes (Noquinha) , João Leôncio de Araujo, João Paulo Correa, Claudio Otaviano da Silveira, Gregório de Melo, Balbino S. Couto, Bonifácio Ferreira da Silva, Conceição Brum Monteiro, Marcelina Fernandes Silveira, Gastão Deniz, Adriano M. Serra, Valério G.Nogueira, Geraldo Cardoso, Artemio Bachi Naveira, Feliciano Torres, Carlos Pinto de Almeida, Dauth Pinto de Almeida e tantos outros como o atual Ailton Carvalho Vieira.
O telégrafo instalado em nossa cidade, no distante ano de 1905, veio servir como meio mais rápido de comunicação dos pioneiros com a civilização, tirando em parte, do isolamento em que viviam do resto do país. Foi o marco da integração de nossa terra com o restante da Pátria.²
FONTE: ¹Esther de Viveiros, Rondon conta sua vida, Cooperativa Cultural dos Esperantistas, Rio de Janeiro, 1969. Página 193. ² Sydney Nunes Leite, Bela Vista uma viagem ao passado, edição do autor, Bela Vista, 1995, página 128.
30 de junho
1916 - Nasce José Barbosa Rodrigues, diretor do Correio do Estado
Nasce em Minas Gerais, José Barbosa Rodrigues. Ainda jovem, em companhia da esposa Henedina e do primeiro filho, José Maria, mudou-se para Ponta Porã, onde o casal exerceu o magistério. Em seguida mudou-se para Campo Grande. Iniciou suas atividades como professor primário numa escola rural na região do Ceroula, dando aulas para filhos de imigrantes japoneses. Para completar a renda familiar, trabalhou como zelador no "Jornal do Comercio", o único diário de Campo Grande na época, onde iniciou sua carreira como redator.
Em 1954, com a instalação do Correio do Estado, aceitou convite para dirigir o novo diário, de propriedade de um grupo político ligado à UDN, partido ao qual eram filiados José Fragelli, Lúdio Coelho, Wilson Barbosa Martins e outras importantes figuras do cenário político regional. Dois anos depois da fundação, J. Barbosa Rodrigues já era dono do jornal.
Além de empresário e jornalista, J. Barbosa Rodrigues foi escritor e historiador, membro da Academia Sul-Matogrossense de Letras e do Instituto Histórico e Geográfico de Mato Grosso do Sul. Na área socioeducativa criou a Fundação Barbosa Rodrigues a Orquestra Jovem, em Campo Grande e o Museu de História do Pantanal em Corumbá.
Faleceu em 19 de março de 2003.
FONTE: Correio do Estado, caderno Correio B, Campo Grande, 30/06/2016.
30 de junho
1934 – Assassinado prefeito de Ponta Porã
Foi morto a tiro, o coronel Modesto Dauzacker, prefeito de Ponta Porã, a maior e mais importante cidade da fronteira Brasil-Paraguai. A ocorrência está sintetizada em telegrama do interventor federal do Estado ao presidente Getúlio Vargas:
Ontem, pela manhã, quando se dirigia prefeitura municipal, em uma rua de Ponta Porá foi brutalmente assassinado nosso valoroso amigo coronel Modesto Danzacker, prefeito daquele município. Criminoso preso flagrante não se sabendo até agora verdadeiro móvel delito. Levando tal fato conhecimento V. Exa. exprimo meu grande pesar pela perda irreparável tão dedicado auxiliar esta Interventoria.
O assassínio do prefeito teve repercussão nacional, conforme nota no Diário de Notícias (RJ), em sua edição de 22 de julho de 1934:
"Cuiabá, 14 de julho - (Do correspondente, por via aérea) - A 30 de junho último foi assassinado o prefeito de Ponta Porá, coronel Modesto Dauzacker, no memento em que se dirigia à prefeitura para despachar o expediente. Alvejado à queima-roupa, por Nelson Martins, foi atingido por dois projetis, um na boca, outro no coração, tendo morte instantânea. O criminoso foi preso em flagrante por um pelotão do 11° R.C.I., que estava em exercícios, sob o comando do tenente Pontes. O fato causou geral consternação. Foi aberto inquérito sob a presidência do promotor público. Atribui-se o móvel do crime à circunstância de haver sido Martins preterido na nomeação de agente fiscal de Guaíra".
Modesto Danzacker, que antes de assumir a prefeitura, foi administrador do Campanário, sede da Companhia Mate Larangeira, era homem da estreita confiança da empresa ervateira.
FONTE: Odaléa da Conceição Deniz Bianchini, A Companhia Matte Larangeira e a ocupação da terra do Sul de Mato Grosso, Editora UFMS, Campo Grande, 2000, página 158.
30 de junho
1905 – Telégrafo chega a Bela Vista
Major Rondon em seu acampamento em Bela Vista |
“Não foi possível traçar um só alinhamento ligando aqueles dois pontos, porque extenso e formidável brejo se lhes interpunha. Foi necessário projetar diversos alinhamentos, a fim de contornar as cabeceiras do brejão, entre os córregos de Guaviara e Derrota”. ¹
Sobre esse fato, Sydney Nunes Leite acrescenta:
Em junho de 1905 foi assinado o contrato para a construção da casa da estação telegráfica de Bela Vista, entre o major Cândido Mariano da Silva Rondon, presidente da comissão construtora da linha telegráfica de Mato Grosso e Luciano Arcomanni, pela quantia de 21 contos de réis. Serviram de testemunhas do ato os senhores Gabriel de Almeida e Alfredo Pinto, conforme consta nos livros de notas do Cartório do 2° Ofício desta comarca.
O primeiro telegrafista da estação de Bela Vista foi o cidadão José Rodrigues de Assis, casado com Laura Almeida Assis.
Nos primeiros tempos existiam duas chefias nas repartição: agente do Correio e encarregado da Estação Telegráfica. Essas chefias eram exercidas por pessoas diferentes. Assim as pessoas que serão citadas pertencem a uma das chefias, sem identificar a qual delas pertenceu.
Eis alguns nomes:Ernesto Amâncio Torquato,Elvina Carneiro Fernandes (Noquinha) , João Leôncio de Araujo, João Paulo Correa, Claudio Otaviano da Silveira, Gregório de Melo, Balbino S. Couto, Bonifácio Ferreira da Silva, Conceição Brum Monteiro, Marcelina Fernandes Silveira, Gastão Deniz, Adriano M. Serra, Valério G.Nogueira, Geraldo Cardoso, Artemio Bachi Naveira, Feliciano Torres, Carlos Pinto de Almeida, Dauth Pinto de Almeida e tantos outros como o atual Ailton Carvalho Vieira.
O telégrafo instalado em nossa cidade, no distante ano de 1905, veio servir como meio mais rápido de comunicação dos pioneiros com a civilização, tirando em parte, do isolamento em que viviam do resto do país. Foi o marco da integração de nossa terra com o restante da Pátria.²
FONTE: ¹Esther de Viveiros, Rondon conta sua vida, Cooperativa Cultural dos Esperantistas, Rio de Janeiro, 1969. Página 193. ² Sydney Nunes Leite, Bela Vista uma viagem ao passado, edição do autor, Bela Vista, 1995, página 128.
30 de junho
1916 - Nasce José Barbosa Rodrigues, diretor do Correio do Estado
Nasce em Minas Gerais, José Barbosa Rodrigues. Ainda jovem, em companhia da esposa Henedina e do primeiro filho, José Maria, mudou-se para Ponta Porã, onde o casal exerceu o magistério. Em seguida mudou-se para Campo Grande. Iniciou suas atividades como professor primário numa escola rural na região do Ceroula, dando aulas para filhos de imigrantes japoneses. Para completar a renda familiar, trabalhou como zelador no "Jornal do Comercio", o único diário de Campo Grande na época, onde iniciou sua carreira como redator.
Em 1954, com a instalação do Correio do Estado, aceitou convite para dirigir o novo diário, de propriedade de um grupo político ligado à UDN, partido ao qual eram filiados José Fragelli, Lúdio Coelho, Wilson Barbosa Martins e outras importantes figuras do cenário político regional. Dois anos depois da fundação, J. Barbosa Rodrigues já era dono do jornal.
Além de empresário e jornalista, J. Barbosa Rodrigues foi escritor e historiador, membro da Academia Sul-Matogrossense de Letras e do Instituto Histórico e Geográfico de Mato Grosso do Sul. Na área socioeducativa criou a Fundação Barbosa Rodrigues a Orquestra Jovem, em Campo Grande e o Museu de História do Pantanal em Corumbá.
Faleceu em 19 de março de 2003.
FONTE: Correio do Estado, caderno Correio B, Campo Grande, 30/06/2016.
30 de junho
1934 – Assassinado prefeito de Ponta Porã
Modesto Dauzacker e sua esposa Lola, em foto de 1932, no Campanário |
Foi morto a tiro, o coronel Modesto Dauzacker, prefeito de Ponta Porã, a maior e mais importante cidade da fronteira Brasil-Paraguai. A ocorrência está sintetizada em telegrama do interventor federal do Estado ao presidente Getúlio Vargas:
Ontem, pela manhã, quando se dirigia prefeitura municipal, em uma rua de Ponta Porá foi brutalmente assassinado nosso valoroso amigo coronel Modesto Danzacker, prefeito daquele município. Criminoso preso flagrante não se sabendo até agora verdadeiro móvel delito. Levando tal fato conhecimento V. Exa. exprimo meu grande pesar pela perda irreparável tão dedicado auxiliar esta Interventoria.
O assassínio do prefeito teve repercussão nacional, conforme nota no Diário de Notícias (RJ), em sua edição de 22 de julho de 1934:
"Cuiabá, 14 de julho - (Do correspondente, por via aérea) - A 30 de junho último foi assassinado o prefeito de Ponta Porá, coronel Modesto Dauzacker, no memento em que se dirigia à prefeitura para despachar o expediente. Alvejado à queima-roupa, por Nelson Martins, foi atingido por dois projetis, um na boca, outro no coração, tendo morte instantânea. O criminoso foi preso em flagrante por um pelotão do 11° R.C.I., que estava em exercícios, sob o comando do tenente Pontes. O fato causou geral consternação. Foi aberto inquérito sob a presidência do promotor público. Atribui-se o móvel do crime à circunstância de haver sido Martins preterido na nomeação de agente fiscal de Guaíra".
Modesto Danzacker, que antes de assumir a prefeitura, foi administrador do Campanário, sede da Companhia Mate Larangeira, era homem da estreita confiança da empresa ervateira.
FONTE: Odaléa da Conceição Deniz Bianchini, A Companhia Matte Larangeira e a ocupação da terra do Sul de Mato Grosso, Editora UFMS, Campo Grande, 2000, página 158.
30 de junho
2005 - Morre Oliva Enciso, a primeira mulher a se eleger vereadora em Campo Grande
Aos 96 anos, falece em Campo Grande a professora Oliva Enciso. Pantaneira da fazenda Taquaral, em Corumbá, nasceu a 7 de abril de 1909, filha de Santiago Enciso e Martinha Enciso, fez seus primeiros estudos no Colégio Maria Leite e no colégio das Irmãs em Corumbá. Com a morte do pai, em 1923, muda-se para Campo Grande e continua a estudar, matriculando-se no Colégio Spencer. Em 1925 é admitida no Insituto Pestalozzi. Em 1929 é aprovada no vestibular de Medicina da Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, mas não concluiu o curso e retornou a Campo Grande, em 1932 e cursou Farmácia. Em 1938 concluiu o curso de normalista na Escola Normal Dom Bosco.
No início da década de 50, assume em Mato Grosso a direção da Campanha Nacional dos Educandários Gratuitos (CENEC) e criou e dirigiu por muitos anos a Sociedade Miguel Couto dos Amigos do Estudante, por onde passaram mais de dez mil crianças e adolescentes.
Na política, filiada à União Democrática Nacional (UDN), elegeu-se vereadora em Campo Grande em 1954, sendo a mais votada e exerceu o mandato de 1955 a 1959, quando elegeu-se deputada estadual, também com a maior votação do estado de Mato Grosso, sendo a pioneira nos dois mandatos.
Escritora, publicou dois livros: Mato Grosso do Sul, Minha Terra (1986) e Palavras de Poesia (2004) e foi colaboradora constante do jornal Correio do Estado. Pertenceu à Academia Sulmatogrossense de Letras, ao Instituto Histórico e Geográfico de Mato Grosso do Sul e ao Conselho de Educação de Mato Grosso (1964/69), sendo responsável pela aprovação da Faculdade de Farmácia e Odontologia de Mato Grosso, em Campo Grande, embrião da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul.
Foi homenageada com as seguintes denominações em Campo Grande: Escola Oliva Enciso (Bairro Tiradentes), Escola Cenista Oliva Enciso (avenida Afonso Pena) e rua Oliva Enciso (Mata do Jacinto) e em Cuiabá: sala da mulher matogrossense na Assembléia Legislativa.
FONTE: Maria da Glória Sá Rosa, Oliva Enciso - A mulher que imprimiu novos rumos a Mato Grosso do Sul, in Série Campo Grande Personalidades, Fundac/Arca, Campo Grande, 2005, página 10.