24 de setembro
Senador e deputado estadual, Generoso Ponce, chefe republicano de Mato Grosso nestes primeiros anos da República, visita Nioaque, liderando comissão oficial de apoio ao seu partidário Jango Mascarenhas, que acabara de derrotar em luta armada seus adversários do partido autonomista:
“A atividade de Ponce é incessante. Chega a Cuiabá em fins de julho e já nos primeiros dias de agosto segue para Nioac. Na longínqua localidade do sul, duas parcialidades em desarmonia estão a pique de conflagrar a região, tão remota na época, por falta de transporte. Antônio Fernandes Trigo de Loureiro, há pouco nomeado chefe de polícia, segue com ele. Todos pensam que só a alta autoridade do chefe supremo do partido e sua habilidade, conseguiriam pacificação".
Consagra o ‘Republicano’ de 24 de setembro de 96, o êxito da missão que durara mês e meio:
“A atividade de Ponce é incessante. Chega a Cuiabá em fins de julho e já nos primeiros dias de agosto segue para Nioac. Na longínqua localidade do sul, duas parcialidades em desarmonia estão a pique de conflagrar a região, tão remota na época, por falta de transporte. Antônio Fernandes Trigo de Loureiro, há pouco nomeado chefe de polícia, segue com ele. Todos pensam que só a alta autoridade do chefe supremo do partido e sua habilidade, conseguiriam pacificação".
Consagra o ‘Republicano’ de 24 de setembro de 96, o êxito da missão que durara mês e meio:
De volta da vila de Nioac, para onde partiram a 12 do mês pp. com o fim de com seu incontestável prestígio pacificar aquela remota região de nosso Estado, profundamente convulsionada por um movimento sedicioso, acha-se o eminente chefe político Generoso Ponce, que mais uma vez patenteou de maneira eloqüente e expressiva o acrisolado amor que consagra à sua terra natal, prestando-lhe na emergência atual e com sacrifício até de sua própria saúde, um relevantissimo serviço, cuja memória permanecerá imperecível na gratidão de seus coestaduanos’.
FONTE: Generoso Ponce Filho, Generoso Ponce um chefe, Pongetti, Rio de Janeiro, 1952; página 139
24 de setembro
1915 – Lei garante monopólio da Mate Larangeira
Através da resolução 725, sancionada pelo presidente Caetano Albuquerque, a Empresa Laranjeira, Mendes & Cia, garante a renovação de seu contrato de arrendamento dos ervais do sul de Mato Grosso, até 1926. O contrato seria assinado a 19 de maio de 1916.
FONTE: Gilmar Arruda, Círculo da Erva-Mate em Mato Grosso do Sul, Instituto Euvaldo Lodi, Campo Grande, 1986; página 287
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